"A certeza de que o cigarro causa câncer foi
alcançada pelos estudiosos nos anos 1950. Mas ao longo das décadas seguintes,
cientistas pagos pela indústria do tabaco questionaram as pesquisas, criando
uma falsa polêmica, e adiaram a adoção de políticas de restrição ao fumo. Isso
provocou mortes que poderiam ter sido evitadas. O lobby do automóvel faz o
mesmo com as informações que mostram o carro como o cigarro do século 21.
"É o que vemos acontecer em São Paulo neste momento:
a defesa do aumento do limite de velocidade nas Marginais age como os
defensores do cigarro diante dos dados sobre redução de mortes e
atropelamentos: “Falta comprovar que a queda se deve à redução da velocidade”.
Muitas mortes podem ser evitadas se essas pessoas ouvirem o que diz a engenharia
de trânsito.
Leia a íntegra da coluna de Leão Serva na Folha.
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